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Após críticas, Google muda as regras do Buzz

14 anos atrás

Não se sabe se por trauma dos recentes “fracassos”, como o Wave, o Google liberou o Buzz, seu último serviço lançado, atrelado ao talvez maior sucesso da empresa depois da busca, o Gmail. Sem opção aos usuários de aderirem ou não ao programa, todos, cedo ou tarde, se depararam com o balãozinho colorido logo abaixo do link para a caixa de entrada, o que, como tudo na vida, não foi unanimidade.

Para piorar a situação, o Google tomou para si a liberdade de criar, automaticamente, uma lista de contatos para os obrigados novos usuários. Mais: cooptou, diretamente dos perfis públicos, alguns serviços para que todos já começassem a brincadeira provendo conteúdo, involuntariamente. Isso trouxe, de imediato, riqueza ao serviço, mas muita gente sentiu-se profundamente incomodada com o modus operandi do brinquedo, como essa moça, que agora protege seu blog de curiosos, mas que antes de colocar o cadeado ali, relatou as implicações que o Buzz teve em sua vida. De repente, seu ex-marido perturbado teve acesso às indicações do Reader que ela compartilhava apenas com o namorado atual, e leitores do seu blog anônimo descobriram e inundaram a caixa de entrada da pobre coitada. Apenas um exemplo do tipo de problema que a implementação (mal feita) do Buzz gerou.

Com o estrago já feito, o que dá para fazer, agora, é mudar o sistema para quem chega. Várias mudanças foram realizadas no comportamento do Buzz, de modo a deixá-lo menos intrusivo, colocando o usuário no controle (Windows 7 feelings…). Veja o que mudou:

  • Ao invés de seguir automaticamente pessoas com quem se tem mais contato, agora o Buzz apenas sugere pessoas a serem seguidas;
  • Dos serviços disponíveis, apenas Picasa Web Albuns e itens compartilhados do Reader são associados à conta automaticamente. Os demais devem ser cadastrados manualmente, pelo próprio usuário;
  • Uma nova aba relacionada ao Buzz será adicionada nas opções do Gmail.

Essa última é a que promete as maiores novidades no serviço. Ela se apresentará assim:

500x_buzz-in-gmail

A primeira opção permite ocultar listas de seguidos e seguidores no Buzz do perfil público, o Google Profile. A segunda, e mais misteriosa, desabilita o Buzz no Gmail. Isso pode ter uma implicação bastante interessante: Buzz como serviço standalone, apartado do Gmail. Alguns grandes sites já levantaram a hipótese, e é algo bem provável de acontecer. A terceira é a mais drástica, e elimina completamente o Buzz.

No blog oficial do Buzz, a equipe responsável pelo serviço, no mesmo post em que anunciou essas mudanças, pediu desculpas pelos inconvenientes causados pela má implementação do serviço. Disseram ainda que tem sido um desafio enorme trabalhar na ferramenta, e que estão acompanhando e, na medida do possível, atendendo o feedback dos usuários.

Fonte: Lifehacker.

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