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Decretada a pena de morte do Debian

17 anos atrás

O Ubuntu vem angariando adeptos a cada dia que passa e numa velocidade cada vez maior.

Além dos usuários de outras distribuições que procuram uma maneira mais simples de usar seus computadores no dia-a-dia, está iniciando várias pessoas no uso do Linux, algumas que nem sabem o que é um sistema operacional.

O Ubuntu nasceu e continua sendo derivado do Debian, excelente distribuição que sempre foi conhecida por sua estabilidade e uso de softwares livres, chegando a ser considerado o único Linux livre de fato.

A rápida evolução do Ubuntu sempre levantou o questionamentos em relação a um possível fim do Debian, uma vez que ele supria todas as necessidades supridas pelo Debian, com mais facilidade e com pacotes mais novos.

O argumento utilizado para dizer que isso nunca iria acontecer era, justamente, o fato do Ubuntu ser mais maleável na utilização de pacotes que não fossem 100% livres.

Porém, foi anunciado recentemente, que o Gutsy Gibbon (versão 7.10 do Ubuntu) terá uma variante radicalmente livre, levando ao extremo o conceito de liberdade, trazendo a mesma para um novo patamar.

Esta versão radicalmente livre, tiraria do do Debian a única força que ele ainda tem e não vejo porque os usuários do Debian não migrariam para o Ubuntu.

Só restariam os apaixonados pelo Debian, tornando o mesmo apenas mais uma distro em um mar de variedades.

A sentença foi assinada e a pergunta não é mais se, mas sim quando o Ubuntu vai acabar com o Debian?

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